terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ser calouro

Sem mais delongas, é uma sensação única e eu acho que todo mundo deveria experimentar! Quando os seus veteranos são legais e flexíveis, a coisa pode se tornar mais agradável ainda... É claro que o terrorismo faz parte, senão qual graça teria ir para a faculdade? Morrer de medo de voltar pra casa fedendo a tinta e ovos faz parte de um rito de passagem e perdê-lo, na minha opinião, é ser medroso demais.

Meu primeiro dia. E se ninguém gostar de mim? E se os veteranos forem abusados? E se eu ficar com muito medo? E se eles me derem um apelido horrível? E se eles rasgarem muito a minha roupa?, eram as perguntas que se passavam na minha cabeça. Ok, fiquei com tanto medo que falei pra minha mãe ir junto. É verdade, eu sei, sou praticamente um bebê e saber que a minha mãe estaria lá pra me proteger me deu um alívio enorme. Quer dizer, ela é minha mãe, logo, poderia me salvar de veteranos malignos e com sede de vingança. Mas isso não foi necessário porque o dia começou logo com uma aula. Sociologia da Comunicação. Quem, em sã consciência, gostaria dessa disciplina? Só o nome me desanima. Sem contar a cara do professor... Meu Deus, ele parecia um velho falando baixo e tediosamente. Sem hesitar, mandei uma mensagem pra minha mãe dizendo: "Estou viva e permanecerei assim, pode voltar pra casa". E como vocês, leitores, devem imaginar, ela voltou.
Foi nesse exato momento que os meus queridos e amados - pra não dizer o contrário - veteranos socaram a porta, gritando em uníssono que "calouro bom é calouro morto!!!!!". Por que, meu Deus, eu não esperei  mais um minuto pra liberar a minha mãe?!?!?!?!?! Agora eu estava sozinha no mundo e sim, eu estava me sentindo completamente ferrada. No quadro estavam alguns avisos simpáticos feitos pelos mesmos, do tipo: Hoje os calouros vão aprender a voar e Chegou a sua vez, calouro é tudo burro!!! Super meigo, não?

Quando as coisas melhoraram, quer dizer, quando os veteranos sossegaram em suas salas, a aula transcorreu naturalmente. Depois do intervalo, uma aula animada de português seguida com a invasão de veteranos multiplicados por mil com caixas de ovos e sorrisos malignos na boca. Eles disseram que não iam nos sujar e dito e feito, não o fizeram. Mas fizeram pior. Andamos de elefantinho, catamos feijão na grama, gritamos nossos nomes e idades na apresentação, gritamos que erámos um bando de burros e por fim, sobrevivemos. Além disso tudo, temos um ovo pra cuidar até o fim da semana. Quem ousar quebrá-lo ou esquecer de levá-lo para aula, não preciso nem dizer que está todo - e completamente - ferrado. Foi bom e ruim ao mesmo tempo. Mas se vocês acham que já acabou, sinto lhes dizer, queridos leitores, que isto é apenas o começo...

6 comentários:

  1. Amei saber dessa experiência
    Primeiro dia dá aquele aperto mesmo
    Ser calouro é uam emoção,um medo,alegria
    Tudo junto e misturado (:

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  2. humm...

    Descreveu muito bem!!! rsrsr'


    xD

    bjoooo

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  3. eeei xará !
    nem deve se lembrar de mim, mas te linkei e decidi voltar aqui :D
    eu fico com medo da minha nova escola, onde farei o ensino médio, e é federal . fico com esses medinhos todos mas sei que será legal ..
    até mais , fique com Deus !

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  4. óh céus o meu não foi assim
    acho que futuros contadores são muito mau humorados para fazer brincadeiras (até as maldosas)
    ahuahuahuahau

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  5. Muita ansiedade, né?!
    Minhas aulas só começam em março, e cara, vou fazer Comunicação também!
    Boa sortee!
    Beijooos.

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  6. - Ser calouro é bom. É tudo novo, cheio de agito e sonhos. Aproveite casa segundo e faça bons amigos. Linda demais^^

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Todo mundo merece um comentário legal :)